domingo, 22 de março de 2009

HOT DOG NIGHT


Olá GDAN!!! A paz do Senhor Jesus! Estamos iniciando as atividades do nosso grupo neste ano de 2009 com o HOT DOG NIGHT! O que????? Você vai ficar de fora? Não acreditoooooooo........não acredito que você vai perder uma noite de conversas, HOT DOGS, e o melhor.............A PRESENÇA DO SENHOR JESUS!


Não perca, tenho certeza que não há outro melhor lugar para estar do que na presença de Deus!


A HISTÓRIA DO HOT DOG

Existem três teorias sobre o surgimento desse peculiar sanduíche:
  1. A mais conhecida é a de um açougueiro de Frankfurt, na Alemanha. Em 1852, ele resolveu batizar as salsichas que fabricava com o nome de seu cachorro bassê.

  2. Um imigrante alemão, Charles Feltman, levou esse tipo de salsicha para os Estados Unidos em 1880. Lá, criou um sanduíche quente com pão, salsicha e molhos.

  3. Em 1904, na cidade de Saint Louis, nos Estados Unidos, um vendedor de salsichas quentes criou uma maneira de seus fregueses não queimarem as mãos. A quem comprasse suas salsichas, ele oferecia luvas de algodão limpíssimas. Só que os clientes esqueciam de devolve-las e ele acabava tendo prejuízo. Seu cunhado, que era padeiro, sugeriu que o salsicheiro pusesse as luvas de lado e começasse a usar pães.


No Brasil, por volta de 1926, o empresário Francisco Serrador, que idealizava na Cinelândia, no centro da cidade do Rio de Janeiro, lança o cachorro-quente em seus cinemas. A novidade inspirou Lamartine Babo e Ary Barroso, a criarem em 1928, a marchinha de carnaval "Cachorro-Quente":


"Comer / Cachorro quente lá no bar / Por certo a moda vai pegar / Por não ser vulgar...Comer / Vai toda gente ao "quarteirão" / Pois há lingüiça em profusão / Pra comer com pão...Que bom que é lamber... / Trincar...comer... / Um cachorrinho tentador / No quarteirão do SerradorComer é bem melhor do que beber / Pois dá sustância e faz crescer / Todo e qualquer ser...Comer / É verbo bom de conjugar / Quando queremos conquistar / Um "pirão" no bar..."


E a partir de 1945, depois da Segunda Guerra Mundial, quando o Brasil passou a sofrer grande influência da cultura americana, o cachorro-quente conquistou definitivamente seu espaço aqui.
Variações de Cachorros Quentes no Brasil


Em Porto Alegre, RS, o "Cachorro-Quente do Rosário" tem esse nome por conta de uma carrocinha que se localiza na frente do tradicional colégio e que gerava longas filas ao longo da noite atraindo os apreciados da iguaria vindos de todos os cantos da cidade. Também é famoso o "Zé do Passaporte", que fica ao lado do mercado do Bom Fim. Foi o primeiro a fazer um cachorro-quente de grandes proporções na cidade e, nos anos 1960 o seu "trailer" virou tradicional ponto de encontro do fim de noite boêmio.


Na cidade de São Paulo, no estado homônimo, um dos mais famosos é o "cachorro-quente da USP", vendido por uma série de carrocinhas espalhadas pelo campus. Merece destaque o "Da Reitoria". Nessa barraquinha um cachorro-quente é produzido em menos de trinta segundos com maionese, mostarda, katchup, milho, ervilha, queijo ralado, batata palha e purê de batata que é utilizado como "blindante" do sanduíche, cuja aparência final é a de uma bola de futebol americano comestível.


Na cidade do Rio de Janeiro, RJ, um dos mais antigos e ainda existentes é o Geneal, cachorro-quente tradicional popular nos anos 1960 e 1970. Tratavam-se de carrinhos de uma empresa carioca que vendiam cachorros-quentes e refrigerantes na orla da praia. Eles também vendiam no Estádio do Maracanã. Era um sanduíche bastante simples: apenas o pão (pequeno), a salsicha e o molho de mostarda. Um apelo especial era o saquinho de plástico que continha o pão e que dava uma imagem de higiene e frescor. Os carrinhos do Geneal sumiram por vários anos mas recentemente retornaram. Hoje a empresa atua em modelo de franquia. Atualmente, a forma mais popular de cachorro-quente feito na rua é o podrão. Em geral vendidos em carrocinhas ou mini-vans adaptadas. Também na cidade do Rio de Janeiro, o "cachorro-quente de forno" do Aeroporto Santos Dumont merece alto destaque. É feito com pão levemente adocicado recheado com salsicha, maionese, pimentão e coberto com queijo parmesão. Na baixada fluminense, o hot dog é feito com: pão de hot dog, salsicha ou lingüiça fina (a escolha do cliente), vinagrete (tomate, cebola e pimentão), ervilhas, queijo parmesão ralado, azeitona verde, molhos (ketchup e mostarda).


Em Campos, RJ, é famoso o "cachorro-quente do Tio". Um dos mais completos da região, que além da salsicha e do pão, tem beterraba, cenoura, passas, queijo ralado, batata palha, milho, ervilha, molho completo e claro, katchup e maionese. O "Tio" que começou com seu simples automóvel modelo Fiat 147, ano 1978, hoje atua numa mini-van da marca Towner.
Na cidade de Salvador, Bahia, os cachorros-quentes são servidos em saquinhos de plástico com vários condimentos: pão, salsicha (de diversos tipos), katchup, maionese, mostarda, ervilha, milho, ovo frito, molho vinagrete, queijo parmesão ralado, queijo, presunto, as vezes é adicionado a carne de hamburger e bacon entre outros. Além das carrocinhas, tem-se expandido as pequenas lojas especializadas na sua venda.


Em Osasco, São Paulo, é famoso o "Cachorro-Quente da FITO". Os lanches são vendidos na frente de uma instituição de ensino tradicional na cidade, por vendedores já muito conhecidos dos habitantes locais, em uma barraca fica o casal de gaúchos, que logicamente são conhecidos como "Gaúcho" e "Gaúcha", os mesmos são auxiliados pela carismática Cicera, que fica responsável pela distribuição dos lanches nos horários de pico. Em outra barraca, ficam o cunhado e a viúva do finado Popis, que foi o primeiro vendedor de cachorro-quente da fundação, atuando nessa área desde a inauguração da FITO.


Ah, não se pode esquecer também o "Cachorro-Quente do Rhapsody" na Av. Maria Campos.
Em João Pessoa, capital da Paraíba, o cachorro quente é feito com pão, carne moída e salsicha e é chamado de salsichão. Caso prefira sem a salsicha, aí ele passa a ser o simples. Em ambos os casos ele pode vir com ou sem verdura que na maioria das vezes é tomate e cebola cortadas em cubinhos. Em alguns lugares é complementado com ovo de codorna e milho verde. Pode ser saboreado assim ou coberto com maionese, catchup, mostarda e queijo ralado.
Em Natal (RN), o hot dog é feito com: pão de hot dog, salsicha, carne moída, frango desfiado, vinagrete (tomate, cebola e as vezes pimentão), batata palha, ervilhas, milho, molhos (ketchup, maionese e as vezes mostarda), e às vezes queijo parmesão ralado. Em Caicó, no mesmo estado, é costume por coentro ao vinagrete. Nota: Até cerca de 1990, era díficil encontrar em Natal alguém que vendesse hot dog com salsicha; o mais usado era carne moída e frango.
Curiosidades


Em Pernambuco, cachorro-quente é um sanduíche feito com carne e lingüiça calabresa moídas e refogadas com uma série de temperos, servido no pão conhecido como de "hot-dog". Se o indivíduo desejar um sanduíche de salsicha deve solicitar um "hot-dog" (pronuncia-se localmente "róti dógui").
No Paraná, nas regiões da capital Curitiba e de Ponta Grossa, a salsicha é chamada de Vina, originária da palavra alemã "Wiener Würstchen".
Cachorro-quente é o 21° prato mais comido nos EUA.
Na Argentina e Uruguai são chamados de "panchos". No Uruguai, especificamente, é servido um tipo de cachorro-quente no qual a salsicha é maior que o pão.
É interessante notar que nos EUA, a expressão "hot dog" não se refere ao sanduíche, mas à salsicha.


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